No Brasil, o aumento da produção de energia vem se tornando uma necessidade cada vez maior, mas as questões ligadas à sustentabilidade e à proteção ambiental também são importantes. Por isso, observa-se que a produção de energia limpa vem sendo quase que uma obrigação no país, onde fontes alternativas, como a biomassa, têm ganhado espaço no cenário energético.
Já são muitas as empresas brasileiras que estão investindo em ações sustentáveis para frear o aquecimento global, uma dessas ações é a adoção da caldeira a biomassa, que traz diversos benefícios, como aumento da produção, economia da conta de luz, descontos em impostos e ganho em sustentabilidade.
A biomassa apresenta todas as características necessárias para o futuro da produção de energia, portanto tende a se popularizar nos próximos anos. Mas para isso é importante que conheçamos o real potencial da biomassa como combustível em processos industriais no país.
Biomassa: Produção de energia eficiente e sustentável
O uso da biomassa como fonte de energia, é caracterizada pelo uso de restos de madeira, bagaço de cana, lenha, carvão vegetal, dejetos de animais e diversas outras fontes primárias de energia.
Estas fontes costumam ser, por muitas vezes, caracterizadas como resíduos de outras produções e por isso, além de gerar energia com eficiência podem trazer um ganho sustentável à atividade, devido ao melhor uso do resíduo.
Também vale considerar o ganho ambiental, pois a queima ocorrida na caldeira a biomassa é praticamente neutra na emissão de poluentes, onde o CO2 liberado é absorvido pelas plantas para seu crescimento.
Além disso, devido à sua importância e suas diversas vantagens, a biomassa vem sendo considerada a alternativa mais viável para a diversificação da matriz energética de diversos países, incluindo o Brasil, em substituição aos combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, que são reconhecidamente não renováveis e poluentes.
Que tipos de biomassa costuma-se utilizar?
No país, boa parte das necessidades energéticas pode ser supridas pela biomassa e suas diversas formas com bastante eficiência. Dentre estas formas pode-se citar a lenha para queima de cerâmicas ou uso na caldeira a biomassa, carvão vegetal e combustível sustentável para fabricas de cimento no Nordeste.
O bagaço da cana também vem sendo bastante utilizado para geração de vapor para produção de energia elétrica, sendo usado principalmente nas usinas de açúcar e álcool, com seu excedente sendo encaminhado para a rede elétrica regional.
Também há diversos estudos destinados ao melhor uso da biomassa como fonte energética. Um exemplo são as pesquisas da Embrapa, que desenvolve estudos inéditos e de referência internacional para a produção de biocombustível sólido.
Também chamados de briquetes, esses materiais sólidos podem ser utilizados como substituto da lenha em fornos de restaurantes e caldeiras industriais. Os briquetes são obtidos pela compactação de materiais como casca de arroz, bagaço de cana-de-açúcar, serragem e casca de amendoim e palha da carnaúba.
Por essas razões, comparado a outros países, o Brasil apresenta uma situação bastante privilegiada quando o assunto é a oferta e o uso da biomassa para a produção de energia. Como veremos a seguir.
Brasil: Potencial gigantesco para a biomassa
Atualmente, uma importante parte da energia consumida no Brasil já é proveniente de fontes renováveis, que tem na biomassa uma situação bastante privilegiada no que se refere a oferta de fontes primárias de energia.
Dados recentes do Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico, divulgados regularmente pelo Ministério de Minas e Energia, indicam que mais de 80% da geração energética brasileira já é renovável.
Desde montante, a matriz hidráulica permanece como a maior fonte geradora de energia, respondendo por quase 64% da energia produzida, mas em seguida já vemos a biomassa na segunda colocação dentre as energias renováveis, com participação de 9%.
Todo esse sucesso é decorrente das vantagens brasileiras para a produção de energia a partir da biomassa, onde são pequenos os problemas técnicos na mudança da matriz energética dos combustíveis fósseis para biomassa.
Primeiramente, a questão territorial pode ser levada em consideração, afinal a disponibilidade de terras no país é vista como fator decisório para o sucesso da exploração eficiente e sustentável da biomassa.
Também pode-se ressaltar o grande potencial do Brasil na produção agrícola. Nossa agricultura é uma das maiores do mundo, por isso é considera uma importante geradora de resíduos (cascas de cereais, resíduos resultantes da colheita mecanizada de trigo, milho, soja e outros) que são importantes formas de biomassa na produção de energia. Portanto, matéria-prima não faltará!
De fato, como vemos, a produção de energia a partir da biomassa pode representar uma vantagem fundamental do Brasil sobre o resto do mundo. Mas para acelerar o seu desenvolvimento, algumas medidas se fazem imprescindíveis.
Entre estas medidas, está a criação de políticas públicas mais favoráveis a esse tipo de energia, como acesso ao crédito, benefícios fiscais e novos leilões de energia, fatores que trarão estabilidade e favorecerão novos investimentos.
Caldeira a biomassa: aumento da eficiência e da sustentabilidade
Nos processos industriais, as caldeiras sempre foram as principais responsáveis pela geração e vapor para os processos subsequentes. Porém estas foram, por muito tempo, consideradas pouco eficientes, com poder calorifico muito baixo, necessitando de alto volume de combustível.
Mas, nos últimos anos o ganho tecnológico neste setor vem avançando na mesma proporção que o uso da biomassa. Assim, devido a esse expressivo avanço tecnológico, os diversos modelos de caldeiras a biomassa oferecidos pelas fábricas nacionais já permitem melhor capacidade de combustão aliada ao melhor aproveitamento da biomassa.
Neste contexto, a indústria brasileira é reconhecida por desenvolver produtos que possibilitam melhor aproveitamento desta fonte de combustível, mesmo com níveis de umidade mais elevados (sendo esse o maior problema histórico da biomassa na produção de energia).
A Secamaq, por exemplo, tem em seu portfólio de produtos modernas variedades de caldeiras que utilizam a biomassa como combustível principal. Em nosso portfólio, temos:
Caldeira Flamotubular Grelha Fixa – apresentam capacidade de 600 a 30.000 kgv/h, com uma pressão de até 30 kgf/cm², sendo destinadas a indústrias que precisam de menor geração de vapor.
Apresentam também, grelha em escada refrigerada e inclinada, obtendo perfis fluído dinâmicos que garantem maior transferência de calor com consequente maior eficiência da caldeira.
Caldeira Flamotubular Grelha Móvel – apresentam capacidade é um pouco maior que o modelo anterior, girando entre 3.000 a 30.000 kgv/h em uma pressão de operação de até 30 kgf/cm².
Esta caldeira apresenta um sistema de combustão do tipo grelha avanço contínuo, que é próprio para a queima da biomassa picada. Além disso, dispõe de sistemas que promovem uma completa queima de sólidos e gases suspensos, garantindo maior eficiência ao processo.
Caldeira Aquatubular – Apresentam capacidade que varia entre 10.000 a 100.000 kgv/h em uma pressão de operação de até 80 kgf/cm², sendo projetadas para clientes que necessitam de maior produção e pressão de vapor, sempre associadas ao alto rendimento.
O potencial e as perspectivas brasileiras para a biomassa na produção de energia são bastante elevados, temos a disposição muita matéria-prima e equipamentos geradores de calor com alta tecnologia e eficiência. Portanto, cabe a nós melhorar nossa capacidade de gestão para superar os desafios do setor.
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